Algumas histórias da Campanha do Lacre do Porto


Em 2012, os alunos do Campus Morumbi do Colégio Visconde de Porto Seguro se envolveram bastante na coleta dos lacres. Os jovens promoveram ações importantes. Utilizando luvas, eles abriram os lixos recicláveis da Escola e retiraram todos os lacres das latinhas, customizando as garrafas e chamando a atenção de todos para essa coleta.


Em 2013, tivemos um extraordinário engajamento dos alunos do Ensino Médio, que fizeram coletores de lacres com embalagens de água de 10 litros. Eles produziram um vídeo bem interessante com uma importante mensagem sobre a relevância de guardar o lacre para um fim específico em vez de descartá-lo na natureza ou nas ruas da cidade.



A Campanha do Lacre do Porto também conta com o engajamento dos colaboradores, como Mario Cesário dos Santos, professor de Educação Física do Campus Morumbi. Graças ao contato que possui com comerciantes da periferia, já conseguimos coletas de lacres bastante significativas. Além disso, em 2016, Mário nos trouxe um caso bem interessante: um menino carente de 11 anos que já havia passado por oito cirurgias ortopédicas e dependia de uma cadeira de rodas emprestada pela igreja para se locomover. Sensibilizado com o caso, o professor pediu que uma das cadeiras fosse doada ao menino. Pedido prontamente atendido com o maior orgulho e prazer. E o momento da entrega ficou registrado na foto ao lado.


Outra pessoa de destaque é a Dona Laudicea Moura. Funcionária dos Serviços Gerais do Porto, ela abraçou a causa e desde o início da campanha é o braço direito do Período Integral. Dona Laudicea ajusta as garrafas, organiza por litros, separa por categorias, arruma o espaço, recolhe os lacres que caem no chão, entre tantas outras tarefas que realiza. Em todas as cerimônias de entrega oficial das cadeiras de rodas, Dona Laudicea representa o trabalho dos colaboradores que se dedicam e abraçam essa campanha.


Um dos alunos mais engajados na Campanha do Lacre do Porto é o Kenzo Fukushima, do Período Integral do Campus Morumbi. O menino mobilizou a família, amigos e conhecidos para guardarem os lacres. Foi assim com o vovô Luiz Tabata e seus amigos; as professoras do clube; Benta, a secretária dos pais; as tias-avós do Paraná e de Atibaia (que juntaram muitas garrafas de lacres na última Festa do Morango), enfim, muita gente envolvida nesta linda corrente do bem. Kenzo tem um primo especial, o Davi, que não sairia de casa se não tivesse uma cadeira (a dele é superadaptada, porque ele tem muitas limitações), e assim ele pensou na alegria de quem vai receber as cadeiras da campanha! Sua mãe, Marianne Fukushima, escreveu em uma mensagem: “Parabéns, uma vez mais, por envolver as crianças nessa campanha de amor ao próximo! Participamos com a felicidade de ver o Kenzo movendo as pessoas ao redor para ajudar!”