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O fim do ano letivo foi marcado por mostras com centenas de projetos desenvolvidos em todos os níveis de ensino durante os últimos meses. A Manhã Cultural da Unidade Morumbi emocionou mesclando informação com arte e as Feiras de Ciências e Comércio Exterior deixaram claro que os nossos alunos estão preparados para a vida universitária e profissional. A equipe pedagógica não mediu esforços para promover a adesão ao ENEM, em razão da importância crescente do exame. Confira as notícias.

No dia 25 de novembro, a prova de Física da Fuvest apresentou uma questão sobre Eratóstenes, estudioso grego conhecido por criar uma maneira de medir a circunferência da Terra de forma muito precisa para sua época. A questão seria muito familiar aos alunos do 5º ano e da 1ª série do Ensino Médio da Unidade Morumbi, que reproduziram o experimento, feito há mais de dois mil anos, no Projeto Eratóstenes, coordenado por instituições promotoras da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA).

O grupo chegou a um resultado muito próximo do real a partir da medição da sombra projetada por hastes de madeira. "Embora seja uma experiência relativamente simples, ela estimula o aluno a usar o raciocínio", explica Rafael Molines Ismael, finalista da 3ª fase da Olimpíada Brasileira de Física (OBF). "Todos queriam ter a oportunidade de descobrir na prática uma medida tão grande, o que achávamos ser possível apenas com instrumentos mais complicados", completa Vinícius Tadeu Calegari, que foi aluno do curso extra de Astronomia durante o 9º ano. Os resultados do projeto foram apresentados na Manhã Cultural 2012.

O diretor e roteirista Hendrik Handloegten, que foi um dos destaques da 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, aproveitou a passagem pela cidade para relembrar o período em que estudou no Porto entre 1974 e 1978. Acompanhado por uma equipe da emissora pública alemã Deutsche Welle, Hendrik percorreu no dia 30 de outubro todas as instalações da Unidade Morumbi: "Estou impressionado com a prosperidade do Colégio", afirmou. Ao passar pelo busto do Dr. Turelli, reconheceu o diretor que administrava a Instituição desde 1947 – e se emocionou ao descobrir que o boletim de 1976 e fotos das antigas turmas ainda estavam no arquivo do Centro de Memória instalado na Unidade Panamby. "Aprendi a ler aqui", disse, em frente ao prédio do Nível I.

No feriado prolongado da primeira semana de novembro, 4.175.000 de estudantes participaram do Exame Nacional do Ensino Médio. Se todos eles fossem acompanhados pelos respectivos professores, a mobilização em torno do exame poderia ganhar proporções inimagináveis. Entretanto, nem todos os candidatos têm aulas com profissionais como os da Unidade Valinhos, que fizeram questão de comparecer a locais de prova para dar apoio emocional aos seus alunos.

Na semana que antecedeu o exame, os diretores e orientadores educacionais do Ensino Médio das três Unidades promoveram reuniões com orientações e dicas. Nem mesmo a distribuição de um "kit ENEM", com materiais para a prova e um carinho a mais, ficou de fora. Tudo para dar ainda mais segurança aos alunos num momento tão importante. "Fazer o ENEM é uma questão de cidadania. É participar de um projeto de Brasil que está se transformando", defende Steevens Beringhs, professor de Sociologia na Unidade Morumbi, designado para ministrar uma aula especial sobre o exame. "Além de oferecer uma seleção unificada em universidades federais e particulares de diferentes estados e ser requisito para políticas públicas como o Ciências sem Fronteiras, com o ENEM o aluno pode testar os seus conhecimentos."

A Feira de Ciências de Valinhos, realizada em 20 de outubro, foi um exemplo de método até na organização demonstrada no dia do evento. Enquanto uma equipe expunha seus projetos, outra já montava o estande, em um sistema de rodízio que garantiu a apresentação de todos e evitou o cansaço inevitável após horas de exposição ininterrupta.

Dá gosto ver as aulas de Ciências do Nível II. Os conceitos de Química, Física e Biologia deram origem a receitas apresentadas em um animado programa de TV ao vivo sobre o tema alimentação. Não faltou criatividade aos alunos, que incluíram informações sobre a composição dos ingredientes, impactos dos alimentos em nosso organismo e reações químicas.

Professores de Informática e orientadores educacionais de 6º e 7º anos criaram a Internet Segura no Porto, uma página informativa sobre cyberbullying no Facebook. Os pais "curtiram" a iniciativa no estande do projeto, demonstrando sua aprovação à abordagem de um tema tão relevante. "O mundo digital está aí e não tem volta, é preciso educar nossos filhos para lidar com isso", disse um deles. "Recebemos dos pais a sugestão de ampliação do projeto para outros anos", comemora a orientadora do 7º ano Raquel Balbi.

Na Feira de Ciências da Unidade Panamby, os alunos de 6º ano estavam orgulhosos: "É a primeira vez que fazemos tudo sozinhos", conta Rafaela Lima, 11 anos, que ainda comemora o uso de "luzinhas" para demonstrar a sequência de informações disponibilizadas nas maquetes. Desde o início do ano, com a distribuição dos temas, os grupos estreantes no Nível II iniciaram suas pesquisas e documentaram os avanços em um diário científico, a partir do qual foram orientados em encontros com o coordenador André Corrêa. Arthur London, um dos autores do projeto "Poluição atmosférica", feito com espuma expansível, não tem dúvidas do ganho trazido pela construção dos modelos: "As pessoas prestam mais atenção ao que estamos explicando", destaca.

Invenções do artista e cientista multifacetado Leonardo da Vinci foram reproduzidas em escala a partir de modelos importados da Itália. "É impressionante como as ideias de Da Vinci refletem em criações que utilizamos ainda hoje", diz Melissa Leite, 11 anos, sintetizando com perfeição os objetivos da atividade.

"Somos uma empresa jovem", argumenta Rodrigo Melchior, não se abalando ao ser questionado sobre o pequeno número de produtos disponíveis em exposição. A postura profissional do ombudsman da empresa fictícia Sphere, especializada em brinquedos adaptados para portadores de deficiência visual, é uma constante nos jovens empreendedores da 1ª série do Ensino Médio do curso técnico de Gestão em Comércio Exterior, que apresentam suas criações na Fecomex – Feira de Empreendedorismo em Comércio Exterior – anualmente. Os visitantes puderam conferir apresentações em inglês, alemão e espanhol dos alunos que, além de inovadores, têm como premissas de um bom trabalho a responsabilidade social. Projetos de muletas portáteis e uma confortável cadeira com assento de garrafa PET são alguns dos exemplos de que é possível empreender com olhar social.

Se os alunos da 1ª série já estão prontos para encarar o mercado, os estudantes da 3ª série não veem fronteiras para sua atuação. "Aqui estão os documentos que comprovam a viabilidade de nosso negócio", disse confiante Priscila Petrosino à banca examinadora composta por integrantes da ESPM, FGV e Banco do Brasil, entregando o dossiê de exportação de uma tradicional marca de sorvetes do litoral de São Paulo para a Austrália. A aluna faz parte do grupo de veteranos do Clube de Debates, que se forma este ano, e que no mesmo sábado, dia 20 de outubro, cumprimentou seus sucessores em uma cerimônia de posse da nova diretoria.

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