|
O semestre se encerra com muito trabalho e diversas comemorações. Em meio aos festejos de São João, uma equipe de alunos do Porto Seguro dobrou as horas de estudo e venceu uma das principais simulações diplomáticas do país, o Fórum Faap. A responsabilidade e a dedicação são parte de uma formação integral, que estimula as crianças e jovens a querer aprender sempre mais. Confira as últimas notícias do Colégio. |
|
|
|
No dia 2 de junho, cerca de 10.000 pessoas prestigiaram a Festa Junina da Unidade Morumbi, um verdadeiro passeio pela tradição e pela cultura tipicamente brasileiras. Na semana seguinte, foi a vez da Educação Infantil de todos os currículos celebrar o centenário do nascimento de Luiz Gonzaga, tema central dos festejos deste ano. A pesquisa sobre a biografia do Rei do Baião e a imersão em seu universo foram um grande aprendizado para os estudantes brasileiros e de outras nacionalidades. “O que eu mais gostei foi de cantar Asa Branca”, diz a aluna do 1º ano Ziyun Sun, que chegou da China no ano passado. “Uma das crianças me pede, todos os dias, o CD da Festa Junina para dançar o ‘cabra danado’”, lembra a Coordenadora de Música, Margarete Kishi Diniz, referindo-se à canção Paraxaxá, de Gonzaga. “As apresentações das danças e as quadrilhas foram lindas. Eu sentei, observei e chorei”, emociona-se ela, ao falar do envolvimento das crianças. Para o aluno do 2º ano Orlando Plöger, que se mudou da Alemanha há alguns anos, o que mais chamou a atenção na festa foi a comida. “Gostei da carne brasileira: o churrasco”, revela ele, sorrindo.
|
|
|
Além da Festa Junina, o Porto realiza outros encontros nos quais pais e filhos vivem momentos prazerosos dentro da Escola. A pedido das famílias e com objetivo de incentivar a prática de esportes, o Colégio promoveu, no dia 19 de maio, o passeio ciclístico do 4º ano. "Vieram meu pai, minha mãe e minhas duas irmãs. Foi muito legal andar de bicicleta com eles dentro da minha própria Escola", orgulha-se a aluna Alessandra Ogawa. A ideia de convidar as famílias para pedalar surgiu após o sucesso de uma atividade semelhante, ocorrida no ano anterior. Os pais – que daquela vez só assistiram à performance dos filhos – pediram para participar. "Foi muito interessante, pois a ideia partiu deles. Alguns compraram bicicletas e treinaram com os filhos meses antes", diz a Coordenadora de Educação Física, Mariângela Roschel. "O objetivo da Educação Física é justamente apresentar e incentivar atividades que os alunos vão praticar em sua vida. Foi um projeto pedagógico com muita diversão", acrescenta ela. "Da próxima vez, eu vou querer trazer meus primos, meus avós e toda a minha família", planeja Valentina Novaes, do 4º ano.
|
|
|
|
|
|
Uma das grandes novidades da Festa Junina de Valinhos, que ocorreu em 23 de junho, foi um projeto envolvendo alunos do 1º ano. Durante os 45 dias que antecederam o evento, as crianças trouxeram à Escola pedaços do tecido conhecido como soft, cortados de maneira simétrica. Os retalhos tinham pontinhas que, entrelaçadas, formavam um cachecol. Por meio dessa experiência, os professores introduziram o princípio de “coleção de elementos”, culminando em noções de soma, subtração, divisão e multiplicação. A atividade continuou numa barraca da Festa Junina, onde as famílias puderam compor o cachecol que gostariam de doar a instituições de caridade, neste inverno. “A proposta pedagógica foi muito interessante, uma maneira diferente e lúdica de trabalhar os conceitos de matemática”, diz Andréa Guimarães, mãe de aluno. “Além da questão pedagógica, trata-se de uma proposta de cunho social, que levou às crianças a conhecer outras realidades e a ajudar o próximo”, acrescenta a também mãe de aluno Dana Breternitz sobre a iniciativa solidária, noção que norteou toda a Festa Junina, que é beneficente. Mais de 8.000 pessoas compareceram ao evento, que também homenageou o centenário de Luiz Gonzaga e apresentou aos alunos as tradições do sertão nordestino, sob o slogan “De um a cem, todos vêm”.
|
|
|
Outra iniciativa que contribui para formação integral dos alunos é o projeto Internet Segura, realizado ao longo do primeiro semestre. A ideia surgiu quando as orientadoras educacionais do 7º ano dos currículos brasileiro e bilíngue detectaram pequenos conflitos entre alunos, originados por mensagens publicadas no Facebook. “Diante dessa situação, resolvemos fazer um projeto mais amplo, que não abrangesse apenas o bullying. Falamos sobre maneiras de usar as redes sociais sem se expor, vírus digitais e pedofilia, entre outros perigos que assustam os internautas”, explica a Orientadora Educacional Raquel Balbi. Os alunos participaram de discussões em sala de aula e, com auxílio da equipe de Tecnologia da Educação, produziram vídeos para conscientizar a comunidade sobre as dificuldades virtuais mais frequentes. “Eles perceberam que a internet não é uma extensão de casa. Estão mais atentos, tanto que, depois do projeto, não tivemos mais nenhum caso”, afirma Raquel. “O mundo digital está aí e não tem volta. Por isso, é hora de mostrar aos adolescentes o que é certo e errado, sempre pensando nos valores que queremos passar a eles”, escreveu Guilherme Galvão, pai de um aluno do 7º ano, na página do projeto no Facebook. “Adorei a iniciativa. Com certeza o Colégio colherá bons frutos! E irá fazer com que os jovens pensem antes de dar um clique errado”, completou Lilian Ferret, também mãe de aluno.
|
|
|
|
|
|
As Festas Juninas da Unidade e do Portinho, que ocorreram em 16 e 23 de junho, também exaltaram a importância das tradições do país e suas raízes. Entre os homenageados estava Mazzaropi, ator que retratou as características do caipira brasileiro com o personagem Jeca Tatu. Até as crianças do Portinho se envolveram ativamente com a temática, estudando as diferenças entre o campo e a cidade. Com traços firmes e retalhos de juta, os alunos do Infantil 4 criaram os personagens que decoraram a quadra do Colégio. "Eu preciso de um lápis para escrever o nome da minha 'caipirinha'", diz Isabela Lengruber, ao finalizar a colagem do seu grupo.
Elementos folclóricos e as tradições juninas também apareceram em gravuras, produzidas por crianças do 4º ano. A técnica foi trabalhada desde janeiro, nas aulas de Artes. Os alunos começaram o semestre fazendo gravuras para a capa de seus cadernos e terminaram o período com a produção para a Festa Junina. “Quando a gente mostrava uma impressão boa, as crianças aplaudiam”, conta a Coordenadora de Artes, Raquel Martins, orgulhosa.
Já os alunos do Nível II esbanjaram criatividade ao customizar animais da fazenda, com desenhos, pinturas e colagens sobre papel cartão. Inspirado na exposição a céu aberto CowParade - apresentada nas principais cidades do mundo - e com referência em trabalhos de diversos artistas, o 8º ano produziu a FarmParade especialmente para a Festa Junina. “Achei o trabalho muito divertido e inspirador. Nunca havia feito nada semelhante”, diz a aluna Beatriz Freire.
No Ensino Médio, o destaque foi para a integração entre os adolescentes – que atuaram como sombras, trabalharam no correio elegante e nas barracas de brincadeiras – e os colegas mais novos. "A animação começou na véspera, quando os alunos da 2ª série usaram a criatividade para decorar as barracas", lembra a Orientadora Educacional, Ivete Fancio. O resultado foi uma disputa acirrada pelo título de melhor barraca da festa, conquistado pela equipe da Pesca 1.
|
|
|
A dois meses do Porto ONU, os alunos do Colégio mostram que estão se tornando imbatíveis em simulações diplomáticas: debates que exigem conhecimentos gerais e habilidades para se expressar. Com uma equipe de dezesseis estudantes do curso de Comércio Exterior da Unidade Panamby, a Escola venceu o Fórum Faap, um dos mais importantes do país, realizado entre os dias 6 e 9 de junho. As delegações repetiram as façanhas de 2008 e 2010, quando também levaram o prêmio principal. O aluno da 3ª série do Ensino Médio Felipe Margall, que já se tornou veterano nesse tipo de competição, garante que a disputa ainda tem graça, mesmo com tantas vitórias. “O último fórum externo que vencemos foi o SPMUN, em julho do ano passado. Porém, o da Faap é oficialmente incentivado pela Escola. Até os professores de Biologia vieram nos dar parabéns nos corredores do Colégio”, conta o jovem, um dos criadores do Clube dos Debates, encontro semanal para treinar novos “simuleiros”, como são conhecidos os competidores. “O clube me motivou muito e eu estudei bastante, lendo livros e aprendendo tudo sobre o país que representaria”, testemunha o estreante Lucas Biasetton, da 2ª série do curso de Comércio. |
|
|
|
|