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Com intuito de estimular os alunos e prepará-los para atuar num mundo em constante transformação, o Porto Seguro iniciou, no mês de abril, uma série de projetos que utilizam diferentes linguagens. Em atividades da grade curricular ou em aulas complementares, os professores usam ferramentas que vão de filmes à lousa eletrônica. Ao realizar um projeto-piloto para produzir vídeos de Matemática e disponibilizá-los em um consórcio que reúne importantes instituições internacionais, o Colégio também mostra que está na vanguarda. Confira as novidades.

Em parceria com as professoras do Infantil 3, a equipe de Tecnologia da Educação (TE) desenvolveu um projeto sob medida para a série. Montou no iPad uma atividade com fotos das crianças da turma. “Olha, é o Luiz Felipe! Ele virou um quebra-cabeça”, diz uma voz, surpresa, no meio da roda. Com a ferramenta em mãos, cada aluno deveria arrastar as peças, de forma a montar a sua imagem. A atividade, que será realizada em três etapas até o fim do ano, teve início em abril para complementar as aulas nas quais as crianças tomam consciência sobre o seu próprio corpo e sobre o lugar que ele ocupa no espaço. “O meu pé vai aqui”, observa Maria Beatriz Camara e Silva, desviando o olhar para ouvir o colega que pergunta: “E o meu barrigão vai onde?”. “Além da consciência corporal, o projeto estimula a coordenação motora porque o aluno precisa arrastar as peças”, explica Lia Muschellack,  Coordenadora de TE do Morumbi. “Nessa faixa etária, brincar com a própria imagem instiga a imaginação dos alunos e os diverte”, acrescenta a Professora Mariana Molina.

No Ensino Médio, a novidade é o Cine-Debate. Os professores de Sociologia, Steevens Beringhs, e de Filosofia, Rafael Covre, exibem um filme para estimular o debate entre os adolescentes, envolvendo conceitos das duas disciplinas. São três encontros opcionais para cada série, realizados no turno oposto ao das aulas, durante o ano todo. “A dinâmica entre Sociologia e Filosofia tem funcionado muito bem, despertando o interesse dos alunos”, afirma Steevens. “Acho que o formato interessa porque quebra o processo da aula tradicional, que o estudante conhece e tem em abundância”, diz Covre. “O espaço é diferente e as linguagens são variadas, porém o que faz mais diferença são as relações – mais horizontais, livres e autônomas – que os alunos estabelecem com os professores, entre si e com o conhecimento”, completa ele. “Eu venho sempre. O jeito que os professores falam com a gente é muito legal, então fica mais fácil entender os conceitos e se colocar”, endossa Júlia Rodrigues, da 2ª série do Ensino Médio. “A gente sai daqui pensando em coisas sobre as quais nós nunca tínhamos refletido antes”, acrescenta Ligia Monari, da 1ª série. 
Inspirados nos vídeos da Khan Academy, do indiano Salman Khan – que conseguiu aproximar temas complexos ao universo jovem, professores de Matemática do 9º ano iniciaram um projeto-piloto focado no conteúdo do Colégio. “Os vídeos, produzidos pela equipe, foram incluídos no planejamento de 2012 como ferramenta para ajudar os alunos a revisar o conteúdo em casa e prepará-los para a aula seguinte”, explica Fernando Paschoal, um dos três docentes envolvidos na iniciativa. “O projeto é muito interessante. Mostra que o Colégio está sempre buscando diferentes maneiras de ensinar”, diz a aluna Maria Luiza Hahn. A maioria dos vídeos, que têm uma duração média de cinco minutos, é produzida nas lousas eletrônicas da Escola. As aulas virtuais são disponibilizadas no blog de Matemática ou na página do Porto no OpenCourseWare (OCW), um consórcio para compartilhamento de conteúdo que reúne renomadas instituições internacionais, como o MIT, nos Estados Unidos, e do qual o Porto é a única escola de educação básica do mundo a fazer parte. “É muito estimulante participar desses projetos de vanguarda, que vão marcar a área de Educação ao incentivar o protagonismo do aluno ”, pontua Fernando.
Enquanto os mais velhos se conectavam com as novidades do mundo globalizado, os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental entravam em contato com textos de canções populares brasileiras e de marchinhas de Carnaval. Era um dia ensolarado, em Valinhos, quando as crianças colocaram máscaras, confeccionadas por elas próprias com ajuda dos pais, para cantar e dançar, a caráter. “O baile foi o produto da sequência didática que trabalha esse gênero textual”, explica a Professora e Coordenadora Maíra Blanes. “Pude notar um grande envolvimento dos alunos com todo o processo: da customização das máscaras aos ensaios das músicas a serem apresentadas no baile”, completa. “Achei fácil decorar as letras porque treinei bastante na sala de aula e também no chuveiro”, revela a aluna Maria Júlia Pires. “Esta festa está demais. Poderia ser sempre assim”, acrescenta o colega Henrique Nogueira, um pouco cansado, de tanto pular e cantar.

Após ouvir a cantiga popular "A Velha a Fiar", numa tarde em meados de abril, os alunos do 1º ano apressaram-se espontaneamente para fazer os exercícios diante do resto do grupo. "Com a lousa eletrônica, todos querem participar", observa a Professora Bianca Corsi. Uma a uma, as crianças escreviam no quadro o nome dos animais que fazem parte da história. "O meu traço ficou muito grosso", reclama, exigente, Carolina Hutzler, que começa a refinar suas habilidades motoras. "A lousa eletrônica está ajudando muito na alfabetização. As crianças reconhecem a página do livro projetada, preenchem as lacunas e arrastam as palavras. Com o toque, a experiência fica mais concreta", acrescenta a docente.

Associada ao Projeto Ciranda, a ferramenta também é usada para apresentar as diferentes regiões do mundo por meio de personagens variados: um índio, uma japonesa, uma africana e um americano do Alasca. "Nós começamos a atividade falando sobre línguas e culturas. Usamos a lousa eletrônica para baixar e mostrar vídeos a partir das dúvidas que surgem na própria aula e depois, no mapa-múndi, damos às crianças a perspectiva de planeta, continentes, países e cidades, com apenas alguns cliques", conta a Professora e Coordenadora do Infantil 5, Rita Salles. "O que os alunos mais gostam, porém, é de arrastar os personagens de volta aos seus países de origem."

Nos dias 30 e 31 de março, os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio puderam esclarecer muitas de suas dúvidas sobre faculdades e profissões. "O fórum foi ampliado este ano. Na sexta-feira, houve as palestras de abertura e sobre universidades estrangeiras. No sábado, ex-alunos do Porto e profissionais do mercado falaram sobre suas escolhas e carreiras", explica a Orientadora Educacional do Ensino Médio, Ivete Fancio. "Eu adorei a apresentação de Publicidade porque o palestrante contou sobre a rotina nas agências, falou sobre salários e outros elementos da vida real", diz Carolina Bidetti, da 2ª série do Ensino Médio. Por falar em vida real, Igor Fasti, que se formou no Colégio em 2011, deu a dica: "Aproveitem todos os recursos que esta Escola oferece. Aqui, eu tive experiências fundamentais para minha entrada na USP, no Insper e para a minha vida: da diretoria do grêmio aos debates do Porto ONU".

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